segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Prefeito de São Paulo humilha Villa e Sheherazade

Tranquilão esperando suas perguntas


Entrevista matadora do prefeito de São Paulo na Jovem Pan! Haddad com muita tranquilidade demoliu os argumentos frágeis e sensacionalistas do “historiador” Marco Villa e da “jornalista” Rachel Sheherazade. Eu coloco jornalista e historiador entre aspas porque pessoas que conduzem entrevistas desse nível envergonham suas profissões. 

Posso falar de Villa com mais propriedade.

Uma/um historiadora/dor tem OBRIGAÇÃO de fazer análise de longo prazo e confrontar dados. Fazer análises baseado no que ele vê, sem analisar e comparar dados e conjunturas é um erro vergonhoso e tão grotesco que duvido seriamente da formação do senhor Villa. Ou deveria duvidar da honestidade dele? Porque um historiador que deliberadamente ignora dados para usar de sua autoridade a fim de promover uma ideologia é um criminoso. Essa história eu conheço, Villa também deveria conhecer. Poucas áreas do conhecimento foram tão torturadas como a história a fim de legitimar os maiores crimes. Triste ver que ainda há historiadores que se prestam à esse papel. 

Haddad, por sua vez, deu show. Conseguiu responder com muita segurança as perguntas, conhece os dados, conhece a cidade e mostrou que planeja as políticas que conduz. Evidentemente que Haddad não é e nem será popular nos bolsões de riqueza de São Paulo, habitat do que há de mais retrógrado e tacanho na sociedade brasileira contemporânea. Gente que não quer abrir mão de absolutamente nenhum conforto pelo bem comum. Gente que não sai de seus carrões, que nunca saiu de seus bairros ricos. A política de Haddad contempla uma população de periferia que foi sistematicamente negligenciada pelo poder público. Essa população não é de interesse da Jovem Pan, da Veja, do Estadão. Essa população é aquela que os nobres moradores de Higienópolis admitem apenas como limpadores da sujeira que produzem em suas coberturas, ao menor aceno para os direitos dessa população a elite raivosa ouvinte da Jovem Pan e leitora da Veja baba de ódio. 


Sem mais delongas, um link para a entrevista. É longa, mas vale cada minuto. Cada minuto que demole a canalhice de certas pessoas que dominam a mídia coorporativista. 


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